Reverendo da Igreja Presbiteriana de Pinheiros (SP), Hernandes Dias Lopes traz uma palavra muito importante sobre o fanatismo religioso, um tema bastante em alta nos últimos tempos.
Hernandes traça contexto histórico do fanatismo religioso
Primeiramente, para introduzir a reflexão, o pastor destaca a história por trás desse fenômeno.
“É um dos maiores perigos e atentados à vida em todos os tempos da história. As perseguições religiosas recuam aos períodos mais remotos da história da humanidade”, ressalta Hernandes.
“No primeiro até o quarto século, a perseguição religiosa veio por mão dos imperadores romanos, onde os cristãos eram jogados nas arenas, crucificados, queimados vivos, jogados às feras ou transpassados pelas espadas dos gladiadores”, aponta.
Após esse período, no entanto, com a apropriação da religião por parte da política, houve perseguição de quem não fosse católico, nas famosas Cruzadas, que vitimou diversos nativos em todo o mundo, como afirma Hernandes. “Depois, ganhou um contorno mais religioso. A intolerância massacrou, de modo insano, milhares e milhares de pessoas”.
Religião cristã como alvo do ódio das outras pessoas
Em seguida, Hernandes Dias Lopes mostra como os cristãos voltaram ao centro da perseguição religiosa, sobretudo nos dias atuais.
“O século XX é o campeão no que concerne ao radicalismo e fanatismo religioso. Milhões de cristãos foram mortos, seja pelo Comunismo ateu, pelo Nazismo ou fascismo. A Segunda Guerra Mundial dizimando milhões de cristãos judeus. O Comunismo na China, nas mãos de Mao Tsé-Tung, levando milhões de cristãos à morte, a intolerância na Coreia do Norte”, destaca.
“Hoje, estamos assistindo a esse drama do fanatismo da Estado Islâmico, que tem decaptado cristãos em vários lugares do mundo”, disse Dias Lopes.
A verdadeira religião combate o fanatismo
Assim, diante desse cenário, Hernandes Dias Lopes ressalta como a verdadeira religião pregada por Cristo é incompatível com o que temos visto hoje em dia.
“Precisamos, assim, dizer não ao radicalismo religioso. A verdadeira religião promove a vida e não a morte, a verdade e não a intolerância. Ela promove a visão espiritual e não a cegueira; reconcilia os homens, em vez de lançar ódio. Traz paz e não semeia a guerra. Promove a salvação e não a destruição do ser humano”, completa.
1 comentário
Por um momento que eu pensei que ele fosse falar sobre os frequentadores de igreja que seguem cegamente o que o seu pastor determina. Pensei que ele fosse falar das igrejas auto denominadas cristãs que apoiaram um presidente que por quatro anos pregou o ódio e a mentira (isso não é criação de satanás?) Pensei também que ele fosse falar dos pastores que ocupam cargo político como o ex ministro da educação envolvido até o pescoço em sujeira, assim como um tal pastor que lamberá eternamente as botas do presidente que o nomeou. Mas como sempre, vamos falar do comunismo, do islamismo, é melhor e rende mais idólatras nas ditas igrejas cristãs.