O pastor Graham Nicholls, diretor da Affinity — uma rede de mais de 1.200 igrejas e organizações evangélicas no Reino Unido e na Irlanda — não gostou da decisão da da Universidade de Brighton, no Reino Unido, de remover a palavra “Natal” do vocabulário de seus funcionários.
Através da “Nova Orientação de Linguagem Inclusiva”, a entidade resolveu ensinar que falar “christmas” (Natal, em inglês) é ofensivo para não cristãos e que a recomendação é não usar a palavra.
O relatório é um material de nove páginas que é resultado das contribuições de funcionários e alunos para construir uma comunicação inclusiva no campus.
Sendo assim, Natal deve ser trocado por “período de fechamento de inverno”, por exemplo, para se referir ao feriado em que a universidade não terá aulas.
Remover a palavra Natal é um conselho ridículo
Nicholls criticou a faculdade e a tentativa de dizer que o feriado cristão pode ser ofensivo.
“O fato é que todo mundo sabe que esse período de férias está ligado ao Natal, que é uma festa cristã. É por isso que temos folga, é por isso que há decorações. Portanto, quaisquer que sejam suas afiliações religiosas, tentar retirá-las é apenas ridículo”.
Segundo ele, não é preciso que as pessoas celebrem o Natal, os cristãos não obrigam ninguém a fazer isso.
“Se é realmente ofensivo para os não cristãos, eu não tenho tanta certeza. Não estamos pedindo a ninguém que celebre o Natal conosco”, completou Nicholls.
O verdadeiro Natal
O Natal é uma festividade cristã celebrada anualmente para comemorar o nascimento de Jesus de Nazaré.
Na data, que é celebrada no dia 25 de dezembro, há diversos costumes e tradições como a montagem de árvores de Natal, a troca de presentes e a preparação de pratos típicos.
Além disso, o Natal é também considerado um tempo de reflexão, de união e de celebração da família.
A decisão da universidade inglesa sobre a palavra Natal faz parte do secularismo da data, que visa tirar Jesus do centro e adicionar outros elementos que não estejam ligados à tradição cristã.
Assista o que o pastor Hernandes Dias Lopes diz sobre o verdadeiro Natal: