“Pastorado feminino é influência do feminismo na igreja”, diz líder

O pastor Rodrigo Mocellin, da Igreja Resgatar em Guaratinguetá, interior de São Paulo, é contra o pastorado feminino. Para ele, a posição “pastora” tem influência do feminismo.

Usando versículos de 1 Coríntios 11, ele diz que é impossível negar o que está claro nas palavras do apóstolo Paulo.

“Quando há uma pastora, ela está sendo cabeça até mesmo de seu marido, o que é uma aberração”, disse ele.

Mocellin vai citar também a escritora Ana Caroline Campgnolo que, em seu livro “Feminismo”, conta que o movimento feminista teve participação na questão da mulher nas igrejas nas últimas décadas.

“O feminismo entrando na igreja e aprovando o pastorado feminino gera problemas. Na Europa, basicamente não tem mais igrejas. Primeiro porque adotaram o liberalismo, depois o feminismo, a homossexualidade e então morreram”, declarou.

O que a bíblia diz sobre o pastorado feminino?

No entendimento do pastor Hernandes Dias Lopes, a Bíblia fala sobre mulheres que tiveram influência tanto no Antigo, quanto no Novo Testamento.

Ele cita, por exemplo, que algumas mulheres sustentaram financeiramente o ministério de Jesus e que foram as mulheres que levaram a palavra da ressurreição para os demais discípulos.

Também foram cheias do Espírito Santo no pentecostes e formam o grande grupo de 120 discípulos de Jesus após a ressurreição.

Assim, na visão presbiteriana, a mulher pode pregar, evangelizar e ser missionária ou profetiza, mas o título de “pastora” é rejeitado por ter conotação de liderança.

Apesar disso, muitas outras igrejas no Brasil e no mundo aprovam o pastorado feminino, entendo que a ordenação reconhece o trabalho que essas mulheres já fazem mesmo sem ter o título.

Hernandes Dias Lopes explica o assunto

Reforçando a visão da Igreja Presbiteriana, o pastor Hernandes Dias Lopes mostra o que faz com que eles não aceitem a ordenação de mulheres.

Ao contrário do pastor Mocellin, eles não citam o feminismo por trás do pastorado feminino. Assista: