O tão esperado dia da estreia do Brasil na Copa do Mundo do Catar chegou. Logo mais, às 16h, a seleção brasileira encara a Sérvia. Nas redes sociais e nas ruas, esse é o assunto, inclusive entre os cristãos.
Mas qual é o limite entre torcer por um time, gostar de determinado jogador e acabar, por sua vez, caindo no pecado da idolatria? O reverendo Hernandes Dias Lopes responde.
Anseio pelo hexa mobiliza torcedores da seleção brasileira
Na web, os brasileiros não escondem a ansiedade por ver os comandados de Tite levantarem a taça de campeão do mundo. Afinal de contas, desde 2002, ano do penta, o Brasil não sabe o que é chegar ao lugar mais alto do futebol.
Para isso, alguns nomes surgem entre os mais queridos entre os torcedores da seleção. Podemos falar, por exemplo, nos craques Vinícius Júnior, Richarlison, Antony e, principalmente, Neymar.
Não são poucas as postagens com esses e outros atletas, que são exaltados pelo que fazem com a bola nos pés. Só que Hernandes Dias Lopes entende que é preciso ter equilíbrio, quando o assunto é torcer pelo seu time preferido no futebol.
“É preciso ter equilíbrio, sensatez. Talvez você precise repensar suas prioridades da sua vida. Ir ao campo, se puder, torcer de forma bonita e entusiástica, não tem problema. Agora, se isso está sendo uma idolatria, uma paixão. Se você não consegue pensar em outra coisa, não consegue trabalhar direito, cuidar da própria família, deixa seus sonhos por causa disso, acho que é um pouco de exagero”, disse o pastor.
Pastor condena fanatismo
Para Dias Lopes, a situação é ainda pior quando se pensa, por exemplo, naquelas pessoas que acabam até mesmo brigando por causa do futebol.
“Eu não acho nenhum problema você ter o seu time de preferência, de ser um torcedor vibrante do seu time. Eu mesmo, gosto de torcer pelo meu time favorito, o Flamengo. Porém, esse negócio de as pessoas brigarem, torcida organizada para perseguir a torcida do time adversário, pessoas que deixam faltar comida em casa porque tem que ir pro estádio. Isso é um exagero. Não faz parte do espírito esportivo”, destaca.
Para fechar, Hernandes Dias Lopes ressalta que a verdadeira alegria do cristão não pode estar, nunca, na vitória do time ou pelo Brasil, mas sim em Jesus Cristo.
“Sobretudo se você é uma pessoa cristã, você não pode colocar o futebol como a principal coisa da sua vida. Porque nós temos que entender que Jesus precisa ser a razão da nossa vida, senhor da nossa vida e motivo da nossa alegria”, completou.