Mais uma vez, a Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos se vê envolvida em uma polêmica sobre a ideologia de gênero. Desta vez, a questão se dá pelo fato de a denominação passar a adotar a categoria não-binário/genderqueer para seus membros.
A decisão se deu após a Assembleia Geral da PCUSA (sigla em inglês), que foi comunicada à imprensa por meio de nota à imprensa.
“Tais mudanças são necessárias porque se queremos ser inclusivos, devemos estar cientes de quem faz parte da igreja. Teremos as mesmas categorias, só não vamos mais defini-las, o que pode incomodar algumas pessoas”, informou a igreja.
A instituição ainda perguntou como se dará a aplicação dessa novidade entre os membros.
“Por exemplo, sempre perguntamos quantos membros femininos existem na igreja. Agora estamos perguntando quantos homens, mulheres e membros não-binários/queer existem. Nunca fizemos essa pergunta, então não sabemos quantas pessoas vão responder”, acrescentou.
Histórico de polêmicas
Anteriormente, a PCUSA, que é a maior denominação presbiteriana dos Estados Unidos, já causou polêmica ao aceitar o casamento homossexual na igreja. À época, a Igreja Presbiteriana do Brasil chegou a anunciar o rompimento com a organização norte-americana por causa da decisão.
Além disso, a igreja tem uma agenda liberal em vários aspectos, com o apoio ao feminismo evangélico e a ordenação de lideranças da comunidade LGBTQIA+.
Presbiteriana em crise
Atualmente, a PCUSA conta com 1,1 milhão de membros ativos. Mas as recentes polêmicas têm feito com que a congregação registre perda de membros. Somente em 2021, a baixa foi de 51 mil pessoas desligadas.
Visão da igreja brasileira sobre a ideologia de gênero
Em live recente, os pastores Hernandes Dias Lopes e Augustus Nicodemus, ambos da Igreja Presbiteriana do Brasil, comentaram como deve ser a postura do cristão diante de pessoas que pertencem à comunidade LGBTQIA+. Confira no trecho a seguir: