Estamos na véspera do segundo turno das eleições e, talvez, você esteja entre aquelas pessoas que acabaram brigando com amigos e parentes por causa de política. Mas se esse é o seu caso, o que fazer?
Polarização política leva a brigas entre familiares
É fato que a disputa presidencial entre Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT) se tornou pauta nos diversos segmentos da sociedade. De ambos os lados, há quem não aceite que alguém fale mal do candidato preferido. Por muitas vezes, o que começava com uma conversa até mesmo amistosa, acabou virando uma rixa. E isso ocorreu tanto no ambiente físico, como também no virtual, principalmente em grupos de família.
Neste domingo (30), o país irá decidir quem será o novo presidente do Brasil. Resta saber se a reconciliação entre familiares virá a seguir também.
Hora de fazer as pazes
Em entrevista à Revista Comunhão, a psicóloga e professora de Psicologia da Universidade do Cruzeiro do Sul, Regiane de Aquino, explicou por que os ânimos ficaram tão exaltados nesses últimos dias, por causa da política.
“As brigas e afastamentos políticos decorrem da dificuldade em ouvir e lidar com o diferente. A intolerância com pensamentos divergentes não combina com o processo democrático, que é muito importante, devendo ser protegido a todo custo”, explicou.
Para ela, é fundamental que ambos os lados abram mão de suas paixões políticas para que, enfim, ocorra o perdão. Ela admite, no entanto, que, em alguns casos, o estrago será difícil de ser reparado.
“Enquanto adversários forem vistos como inimigos, os grupos se fecham em suas bolhas, tornando as diferenças ainda mais inconciliáveis. Infelizmente, poderá haver situações que neste momento não é possível a reconciliação; neste caso, dar tempo ao tempo pode ser importante, respeitar o momento de cada um e até compreender que algumas situações poderão ser irreversíveis”, acrescenta.
Nada de brigas; sejamos pacificadores
Para fechar, confira essa ministração do reverendo Hernandes Dias Lopes, que utiliza as palavras de Jesus Cristo. No Sermão do Monte, Ele nos exorta a sermos pacificadores.