Na última semana, o pastor Luciano Subirá, umas das principais lideranças evangélicas do Brasil, declarou abertamente o voto no candidato à reeleição, Jair Messias Bolsonaro.
O posicionamento do líder chamou bastante a atenção do mundo gospel, uma vez que Subirá possui mais de 1 milhão de inscritos em seu canal. Como resultado, o vídeo no qual fala sobre o apoio a Bolsonaro nas eleições de 2022 já contabilizou mais de 600 mil visualizações.
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Assim como fez em 2018, quando também manifestou publicamente seu apoio a Bolsonaro, Luciano Subirá voltou a frisar que a decisão se deve ao fato de não querer a volta do Partido dos Trabalhadores (PT) ao Governo Federal.
“Depois de anos, ficou caracterizada, constatada, uma roubalheira, um saque, uma pilhagem à nação. Além de tudo isso, precisamos ainda destacar que os valores, as bandeiras, o conjunto e o pacote de ideologias que o PT, que os partidos de esquerda carregam, são completamente incompatíveis com o cristianismo”, disse.
Cadeiras do STF
Além disso, Luciano Subirá ainda defende que Bolsonaro é a única opção neste momento. O pastor chama os evangélicos a se posicionarem. Desse modo, cita como argumento o fato de o próximo presidente ter a missão de indicar os dois próximos ministros para o Supremo Tribunal Federal (STF).
“Não transfira a responsabilidade da decisão do que será da nossa nação para outros. Lembre-se que a escolha das próximas duas cadeiras do STF, esse grupo que está deixando o país indignado por o tempo todo ultrapassar os seus limites. Eles são as pessoas ofendidas, decidem quem vai julgar, fazem o processo. (…) E honestamente, nós vamos entregar na mão de Lula, do PT ou da Esquerda, a possibilidade de definir as próximas duas cadeiras? Precisamos pensar no pacote completo”, pontuou.
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Papel do cristão na política
Nesse sentido, outro nome do meio cristão que também declarou apoio a Bolsonaro, o pastor Cláudio Duarte abordou a importância de o crente ser um agente ativo na discussão política. Confira no vídeo a seguir.
E aí? Qual é a sua opinião? O cristão realmente deve se posicionar politicamente?